domingo, 22 de maio de 2011

são 1h20 da madrugada de 22 de Maio de 2011.

Não há música que me valha . Não há texto que me aguente . Não há filme que me inspire.
Não há paisagem que me apaixone . Não há saudade que me desperte.
Não há.
Contudo sou imune à capacidade de perceber como é que os livros intitulados de " O sentido da Vida " , funcionam.
Todos os seus métodos e maneirismos , chegam a ser aplicados ?
Uma mãe que perca um filho , vai à página número trinta e oito e sente-se melhor ?
Um amor perdido é resolvido com o parágrafo dois ?
Os livros ajudam a libertar a alma , não a criar alma nova.

uma palavra para os inconsequentes 'alquimistas' da Vida ,

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Diogo , sente .


Desliguei (d)as horas , parei todos os relógios dos quais estou rodeado e ... estagnei. Pela primeira vez , existiu silêncio aqui em mim. Penso que poucos têm a coragem de ficar por momentos sem orientação , de ficar a cambalear no escuro sem medo de dar uma queda , sem medo do que possa estar à nossa frente.
Eu quero sentir a mistura intensa do sabor do silêncio , sem alarmes de suposição.

Nestes quatro minutos tive o privilégio de me sentir , e cheguei à imaculada conclusão que nós somos cativos das nossas próprias identidades , pois vivemos em prisões criadas por nós.

Estou em escuro , e não tenho a mínima vontade de pagar a conta da luz.