quinta-feira, 19 de maio de 2011

Diogo , sente .


Desliguei (d)as horas , parei todos os relógios dos quais estou rodeado e ... estagnei. Pela primeira vez , existiu silêncio aqui em mim. Penso que poucos têm a coragem de ficar por momentos sem orientação , de ficar a cambalear no escuro sem medo de dar uma queda , sem medo do que possa estar à nossa frente.
Eu quero sentir a mistura intensa do sabor do silêncio , sem alarmes de suposição.

Nestes quatro minutos tive o privilégio de me sentir , e cheguei à imaculada conclusão que nós somos cativos das nossas próprias identidades , pois vivemos em prisões criadas por nós.

Estou em escuro , e não tenho a mínima vontade de pagar a conta da luz.