quinta-feira, 14 de abril de 2011

(c)alma.


é engraçado como quando pensamos no futuro , e instantaneamente queiramos e desejamos que ele chegue rápido , como se dele necessitássemos para respirar e passar por aqueles 5 segundos nos quais sonhamos.
na verdade , agoniamos de tal forma que tornamos esse sonho ou plano , em algo mórbido , algo que toca a obsessão , e , a magia do inesperado , tende a desmaiar sem possibilidade para primeiros socorros.
muita música se faz sobre ter calma e fazer tudo sem o tal stress que muito se fala nas conversas de café , mas é raro o ser que pára , conta até ao número que bem lhe apetecer , e (re)agir.
Conclusão ? a música não resulta , por muito que tenha estrofes cativantes e que fiquem no ouvido.

A calma adquire-se com calma , e não com pressa de a ter.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

eu , pensei .


Pensei em escrever sobre Política , mas isso remetia-me para a moda , não de Milão , mas a moda da doce e repetitiva decadência do povo.
Pensei em escrever sobre as greves da CP à hora de almoço , mas isso fazia-me pensar nos almoços em grupo dos revisores , e isso , repugnava-me.
Pensei em escrever de forma agoniante a minha louca vontade de ir passar umas férias ao tenro país Quirguistão .
Pensei em escrever sobre o sentido louco de oportunismo das pessoas, mas isso fazia-me vaguear pelo facto de estar só um mero dia de sol e já ver mulheres quase sem roupa.
Pensei em escrever sobre o quão ridícula está a ser esta nota , mas para isso , tinha de parar com a ridicularidade e esta frase já não faria sentido.

Pensei em descrever o meu escrever , mas não sou demente o suficiente para me perceber a mim mesmo.